"[Será] esta uma visita comum? Claro que não. […] É o último sinal de socorro antes da inevitável derrota do Exército ucraniano", opina o autor do artigo.
O colunista lembrou que os militares russos eliminaram os sistemas de defesa antiaérea das forças da Ucrânia, ameaçando, assim, provocar uma derrota maciça para Kiev, por isso Zelensky voou para Washington com urgência para pedir assistência adicional.
Brahmi também destacou o alto nível de profissionalismo dos militares das Forças Armadas da Rússia que combatem não só o Exército ucraniano, mas todo o potencial econômico, industrial e militar do Ocidente.
Na semana passada, Zelensky visitou os Estados Unidos, onde se reuniu com o chefe da Casa Branca e a liderança do Congresso americano. Por ocasião de sua visita, Washington anunciou um novo pacote de ajuda militar a Kiev no valor de US$ 1,85 bilhão (cerca de R$ 9,6 bilhões) que inclui um sistema de mísseis antiaéreos Patriot.
Após a visita de Zelensky, o embaixador da Rússia nos EUA, Anatoly Antonov, afirmou que "ninguém mais esconde os verdadeiros objetivos da política da Casa Branca" em relação a Moscou e denunciou que Washington está realizando "uma guerra por procuração" em território ucraniano.