"As forças dos EUA estão ajudando as tropas ucranianas a mirar em locais de onde os drones são preparados para o lançamento. Esta é uma tarefa difícil, já que os russos alteram os locais de lançamento: de campos de futebol a estacionamentos", aponta o artigo.
Além disso, de acordo com o jornal, isso é feito no âmbito do programa expandido de Washington destinado a privar o Irã da possibilidade de produzir drones e, supostamente, de transferi-los para a Rússia "para uso na Ucrânia".
No âmbito deste programa, a administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, quer impedir o Irã de desenvolver capacidades de produção de drones, complicar para a Rússia o lançamento desses drones, que, segundo o Ocidente, Teerã transfere a Moscou e, se tudo isso não funcionar, então fornecer a Kiev meios que possam derrubá-los.
Segundo NYT, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional na Casa Branca, Adrienne Watson, confirmou o escopo do programa norte-americano e declarou que Washington "busca maneiras de atingir a produção de drones por meio de sanções, controles de exportação e comunicações com empresas privadas cujas peças são usadas na produção".
Países ocidentais afirmam que o Irã supostamente fornece drones à Rússia para operações de combate na Ucrânia. Tanto Moscou como Teerã refutam tais alegações.
Em meados de dezembro, o ministro da Defesa iraniano, Mohammad-Reza Ashtiani, disse em uma reunião conjunta de especialistas que Kiev não conseguiu fornecer nenhuma evidência de que a Rússia estivesse usando drones iranianos na Ucrânia.
Em novembro, a missão permanente do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU) solicitou uma reunião conjunta de especialistas com Kiev sobre a questão do suposto fornecimento de drones iranianos à Rússia para serem usados em ataques contra alvos ucranianos.