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Paulo Pimenta defende varredura em acampamento bolsonarista em Brasília

Deputado cotado para a Secom no governo Lula diz que falta de punição a atos radicais estimulam a violência e cobra revista por parte das Forças Armadas em acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército.
Sputnik
Cotado para assumir a Secretaria de Comunicação (Secom) do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) criticou, nesta terça-feira (27), a falta de punição a radicais que participaram de atos violentos em Brasília no dia 12 de dezembro.
Segundo Pimenta, a impunidade gerou o clima de insegurança atualmente observado na capital federal. "O ambiente de insegurança é provocado por um sentimento de impunidade. Acontecer tudo o que aconteceu aqui em Brasília no dia 12, e até hoje ninguém foi detido, ninguém foi responsabilizado", disse o deputado, em entrevista a jornalistas no hotel Meliá, em Brasília.
Pimenta criticou a falta de uma ação enérgica por parte das Forças Armadas, destacando que "as pessoas que colocaram fogo em ônibus em Brasília saíram de QG do Exército", citando como exemplo a recente prisão de um bolsonarista radical, pela tentativa de explodir um caminhão bomba.
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"Nós sabemos que o cidadão que tentou fazer atentado no aeroporto saiu do acampamento lá do QG [Quartel General do Exército]. É razoável que o Exército ainda não tenha determinado revista em acampamento do QG? É razoável que o Exército e as Forças Armadas não tenham determinado revista [no acampamento]?"
O deputado finalizou enfatizando que considera "absolutamente inaceitável" a falta de providência tomada pelas Forças Armadas sobre o acampamento no QG do Exército, e destacou que a responsabilidade sobre qualquer episódio futuro recairá sobre as Forças Armadas.

"Cabe a eles, autoridades do Distrito Federal, incluindo Exército e Forças Armadas, a responsabilidade sobre qualquer coisa que possa acontecer", disse o deputado.

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