O anúncio, realizado por especialistas norte-americanos no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, indica que foram obtidos 3,15 megajoules de energia investindo 2,05 megajoules do laser que ativava o plasma em confinamento inercial.
O êxito foi alcançado quando o laser disparou 192 raios em três pulsos cuidadosamente modelados de um cilindro contendo uma pequena cápsula de diamante cheia de hidrogênio.
O próximo teste deverá ocorrer em fevereiro de 2023 para aumentar a quantidade de energia produzida na reação.
Com este objetivo, espera-se que o laser gigante possa fornecer aproximadamente 8% mais energia que no disparo anterior.
Além disso, Michael Stadermann, gerente do programa, afirmou que o laboratório também está desenvolvendo um programa de computador que possa analisar as cápsulas de combustível usadas nos testes em busca de eventuais falhas. O processo seria muito mais rápido do que se fosse feito por humanos.
A descoberta da equipe do laboratório pode vir a ser um importante momento da história científica e até marcar o início de uma nova indústria de fusão, que permitirá dar energia barata à Humanidade.