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'Estamos de regresso aos negócios': Huawei evita queda de receitas, apesar das sanções dos EUA

A empresa chinesa evitou uma queda nas vendas em 2022, podendo estar a caminho de nova onda de crescimento, sugeriu o CEO da Huawei em uma carta.
Sputnik
A empresa estatal chinesa Huawei está recuperando das sanções impostas pelos EUA, após publicar em uma carta dados que revelam o fim da contração do valor das vendas em 2022.
"As restrições dos EUA são agora nosso novo normal, e estamos de regresso aos negócios", escreveu Eric Xu, CEO rotativo da empresa, em uma carta endereçada aos funcionários, citada na sexta-feira (30) pela agência britânica Reuters.
Ele revelou que o valor de 2021 era de 636,9 bilhões de yuans (R$ 488,09 bilhões), um aumento de 0,02% relativamente aos dados de 2021, quando foram registrados 636,8 bilhões de yuans (R$ 488,01 bilhões) em receitas.
Durante o ano de 2021, por sua vez, elas caíram em 30%, após a entrada em vigor das sanções dos EUA para a empresa.
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A Huawei deverá ainda divulgar seus lucros anuais completos no primeiro trimestre de 2023.
Em 2019 a administração norte-americana de Donald Trump (2017-2021) impôs uma proibição comercial à Huawei por supostas preocupações de segurança nacional, impedindo a empresa de usar o sistema operacional Android para seus novos smartphones, entre outras tecnologias críticas de origem nos EUA. No entanto, a empresa conseguiu criar seu próprio sistema operacional, o HarmonyOS.
Apesar de uma queda na venda de smartphones, a empresa tem gerado receita através de sua divisão de equipamentos de rede, que compete com a Nokia e a Ericsson. A Huawei também começou a investir no setor de veículos elétricos e tecnologias verdes por volta da época em que as sanções entraram em vigor.
"O ambiente macro pode estar repleto de incertezas, mas podemos ter certeza que a digitalização e a descarbonização são o caminho a seguir, e são onde estão as oportunidades futuras", referiu Xu na carta.
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