"A Lockheed Martin Corp., Lockheed Martin Aeronautics Co. [empresa beneficiária], Fort Worth, Texas, recebeu um incentivo de preço fixo de US$ 7.842.191.056 [cerca de R$ 42,4 bilhões], sem possibilidade de ajuste, modificação de custo mais taxa fixa (P00019) para um contrato previamente concedido (N0001920C0009)", disse o Pentágono em um comunicado nesta sexta-feira (31), acrescentando que "esta modificação adiciona escopo para adquirir 127 aeronaves F-35 Lote 16, para incluir 89 aeronaves F-35A, 23 aeronaves F-35B e 15 F -35C".
De acordo com o comunicado, o contrato também estipula "apoio às aquisições de aeronaves F-35 Lote 15 e equipamentos auxiliares associados em apoio ao programa Joint Strike Fighter para a Força Aérea, Marinha, Corpo de Fuzileiros Navais, participantes não norte-americanos do Departamento de Defesa e clientes de Vendas Militares Estrangeiras (FMS, na sigla em inglês).
No início deste mês, o Gabinete de Responsabilidade do Governo (GAO, na sigla em inglês) anunciou em um novo relatório que o Departamento de Defesa dos EUA estava considerando gastar US$ 14,2 bilhões (cerca de R$ 75 bilhões) adicionais para atualizar e solucionar as deficiências contínuas em seu controverso programa F-35C Joint Strike Fighter (JSF) nos próximos cinco anos.
O F-35 é o sistema militar mais caro já registrado e seu custo total aumentou, em 2021, de US$ 398 bilhões (cerca de R$ 2,1 trilhões) para US$ 412 bilhões (aproximadamente R$ 2,18 trilhões), informou um relatório do Departamento de Defesa em setembro de 2022.
Na primeira quinzena de dezembro, um caça norte-americano F-35B de quinta geração caiu durante um voo de teste em uma base no estado do Texas. Em outubro, um F-35A caiu no estado de Utah, na Base Aérea de Hill, perto de Salt Lake City.