Em seu discurso, o novo governador ressaltou o apoio que recebeu do ex-presidente Jair Bolsonaro na disputa do cargo. Tarcísio não tem carreira política em São Paulo, mas com a indicação de Bolsonaro foi o mais bem votado no primeiro turno, com 42,32% dos votos. No segundo turno, derrotou Fernando Haddad (PT), por 55,27% a 44,73%.
"Na política, inicio meus agradecimentos ao presidente Jair Bolsonaro, que me lançou a este desafio, que enxergou o que ninguém havia enxergado naquele momento. Quanta ousadia. A montagem do ministério em 2019, já havia sido ousada. Houve a aposta em técnicos desvinculados das pressões partidárias padrão, que estamos reproduzindo em São Paulo", disse Tarcísio.
O governador afirmou que seu governo não hesitará em "dar passos atrás quando necessário", mas está "extremamente ciente" da responsabilidade e "comprometido com os acertos".
Em sua fala, Tarcísio também afirmou que a atenção às "demandas populares" deve ser o "grande direcionador da ação do estado".
"A responsabilidade de governar um estado como São Paulo, que, se fosse um país, seria a 21ª economia do mundo e a terceira economia da América Latina, é enorme. Só não é maior que a motivação de fazer a diferença. Apesar da pujança, temos um estado desigual e a atenção às demandas populares deve ser o grande direcionador da ação do estado.”
Tarcísio foi empossado novo governador ao lado de seu vice, Felício Ramuth (PSD). Ambos prestaram o compromisso constitucional na Alesp, assinando o termo de posse diante do presidente da Casa, Carlão Pignatari (PSDB), e prometeram "cumprir e fazer cumprir a Constituição federal e a do estado e observar as leis".