Na sessão, André Ceciliano (PT), presidente da Casa, fez críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aliado de Castro, e elogios ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seu discurso, Castro não citou Bolsonaro, nem Lula.
"Ao longo dos últimos dois anos sofri muito, eu a minha família, seja com mentiras, ataques gratuitos ou boatos maldosos. Mas eu aprendi a superar isso com a verdade, com trabalho, retidão e honestidade", declarou Cláudio Castro, no discurso da posse.
"De lá [regime de recuperação fiscal] para cá, enfrentamos um presidente da República que, apesar de ter sua base no Rio de Janeiro, só fez maltratar nosso estado", afirmou Ceciliano em sua fala. "Não poderia deixar de estar hoje presente em outra posse histórica, a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O homem que tentaram enterrar vivo nas masmorras de Curitiba, mas que tal como uma fênix renasceu das cinzas e pelo voto popular. Lula começa hoje a escrever um novo capítulo da história do Brasil, da democracia e também do estado do Rio de Janeiro, que voltará a ser tratado como merece."
Após a cerimônia, Castro foi questionado sobre Bolsonaro não estar presente na posse presidencial para passar a faixa a Lula, em Brasília. O agora ex-presidente deixou o país no último dia 30 de dezembro rumo à Flórida, nos Estados Unidos.
"Com todo carinho e respeito, eu não sou comentarista das ações dele [Jair Bolsonaro]. Acho que ele deve ter seus motivos pessoais e eu só tenho que respeitar", respondeu o governador do Rio.