Panorama internacional

Crise energética: diretora-geral do FMI prevê 'inverno difícil' para a Europa

No domingo (1º), a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, advertiu que a Europa enfrentará um "inverno difícil" este ano em meio ao plano do bloco de acabar com a dependência de fontes de energia russas.
Sputnik
Conforme declarou Georgieva em entrevista à emissora norte-americana CBS, é provável que o próximo inverno europeu seja ainda pior.
"Olhamos para a resposta ao choque energético na Europa, e a Europa caminha decisivamente para a independência da Rússia. Sim, haverá um inverno difícil, talvez o próximo seja ainda mais difícil, mas a liberdade da dependência da Rússia está chegando", disse Georgieva no programa "Face the Nation".
Logo do Fundo Monetário Internacional (FMI)
A chefe do FMI acrescentou que os Estados Unidos podem evitar problemas mais sérios em 2023.
"Para a maior parte da economia mundial, este será um ano difícil, mais difícil do que o ano que deixamos para trás. Por quê? Porque as três grandes economias, EUA, EU [União Europeia] e China, estão desacelerando simultaneamente. Os EUA são os mais resilientes. Os EUA podem evitar a recessão", disse Georgieva.
Ao lado dos EUA, a UE impôs um volume sem precedentes de sanções contra a Rússia e prometeu acabar com sua dependência do fornecimento de energia russo. As medidas são retaliação à operação militar especial russa na Ucrânia, em curso desde fevereiro de 2022.
O bloco europeu já aprovou nove pacotes de sanções contra Moscou. Além do limite de preço ao petróleo bruto russo que entrou em vigor no início de dezembro, as sanções incluem um limite de preço dos produtos refinados russos a partir de 5 de fevereiro.
Comentar