Ele confirmou que, no início desta segunda-feira (2), as forças de defesa da Rússia haviam abatido outro drone do Exército ucraniano.
"Os sistemas de defesa aérea derrubaram outro drone sobre o mar Negro. Nossos militares continuam a repelir o ataque", disse Razvozhaev.
Frequentemente, os drones ucranianos são eliminados pelos sistemas de defesa aérea russos na região da Crimeia e Sevastopol. Em outubro, a Ucrânia realizou um ataque massivo de drones contra navios da Frota Russa do Mar Negro.
Além do governador Razvozhaev, diversos representantes da região apontam que os ataques sobre a Crimeia são uma "declaração de guerra".
Vice-primeiro-ministro da república da Crimeia, Georgy Muradov apontou que as declarações de John Kirby, coordenador de Comunicações Estratégicas do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, referendam os ataques ucranianos.
"A agressão à Crimeia russa para nós, crimeanos, equivale a um apelo para bombardear Washington", ressaltou Muradov.
A Crimeia se tornou uma região russa em março de 2014, após um referendo que se seguiu a um golpe de Estado pró-ocidental na Ucrânia.
No referendo de 2014, 96,77% dos eleitores na Crimeia e 95,6% em Sevastopol votaram a favor de se tornarem parte da Rússia. A Ucrânia ainda considera a Crimeia um território temporariamente ocupado, e muitos países ocidentais apoiam Kiev nesta questão.
Enquanto isso, Moscou declarou repetidamente que os moradores da Crimeia votaram pela reunificação com a Rússia de forma democrática, em total conformidade com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.
Segundo Vladimir Putin, presidente da Rússia, a questão da Crimeia está "fechada de vez".