As declarações de Safronkov vêm logo após a recente controvérsia envolvendo Palestina e Israel após a visita do ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, ao complexo de Al-Aqsa.
"Estou convencido de que qualquer tentativa de remover a Rússia da região e influenciar suas relações com os regionais, de excluí-la do processo de resolução palestino-israelense ou de qualquer outra crise no Oriente Médio é um absurdo político e está fadada ao fracasso", declarou Safronkov.
Além disso, o diplomata russo assegurou que Washington está se isolando do trabalho desenvolvido pela União Europeia (UE), Rússia e Nações Unidas para resolver o conflito entre a Palestina e Israel, tentando privatizá-lo, e considerou ser uma "missão impossível" tentar resolver tal conflito sozinho.
Nesta terça-feira (3), Itamar Ben-Gvir visitou o complexo de Al-Aqsa, atitude que a Palestina descreveu como uma provocação, enquanto países como Estados Unidos, Reino Unido, França, Jordânia e Emirados Árabes Unidos condenaram o ato.
De acordo com o status quo do local, que Israel mantém até agora, apenas os muçulmanos podem rezar no complexo de Al-Aqsa e os judeus podem visitar seu exterior em horários e dias específicos, embora a religião judaica considere o local seu principal local sagrado.