Ciência e sociedade

Arqueólogos desenterram em Israel restos de monge acorrentado de 1.500 anos (FOTOS)

Os restos de um monge acorrentado com argolas de ferro foram descobertos durantes escavações em Khirbat el-Masani, em Israel.
Sputnik
Khirbat el-Masani é um sítio arqueológico onde anteriormente os pesquisadores da Autoridade de Antiguidades de Israel encontraram uma igreja da era bizantina que outrora fazia parte de um mosteiro que tinha uma habitação de repouso para peregrinos viajantes.
A igreja foi parcialmente escavada na rocha e construída de pedra calcária de cantaria finamente esculpida.

Recentemente, arqueólogos desenterraram os restos de um monge de 1.500 anos, que foi enterrado em uma sepultura de tipo cista ao lado de duas pequenas celas confinadas, semelhantes a um nicho na abside central da igreja.

Um monge bizantino com correntes e argolas de ferro foi descoberto na igreja de São Zacarias em Khirbat el-Masani, Israel. Muito provavelmente ele era um asceta, isolado em uma cela ou câmara.
Em volta do pescoço, das mãos e dos pés havia várias argolas de ferro que pesam dezenas de quilos. Os pesquisadores sugerem que os objetos indicam um estilo de vida ascético da pessoa em causa que usava as correntes para demonstrar sua devoção, escreve Heritage Daily.
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O monge encontrado em Khirbat el-Masani provavelmente vivia dentro ou perto do complexo da igreja em reclusão enquanto estava acorrentado dentro de uma cela fechada e isolada. Essa prática se originou na Síria no século IV ou V d.C., no entanto, a descoberta do enterro mostra que essa forma de ascetismo extremo se espalhou até o sul da região de Jerusalém durante o período bizantino.
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