Em primeiro lugar, trata-se de caças polivalentes F-16 Fighting Falcon. O fornecimento destes jatos à Ucrânia poderia ser percebido pela Rússia como um arrastamento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o conflito. Além disso, levaria muito tempo para treinar os pilotos ucranianos e realizar tarefas de manutenção desses caças dos EUA, sugere o autor do artigo.
Em segundo lugar, estão os tanques M1 Abrams. De acordo com Suciu, o Pentágono teme que enviá-los para a Ucrânia seria mais prejudicial que benéfico, uma vez que as Forças Armadas da Ucrânia teriam que aprender a operá-los durante muitos meses.
O terceiro ponto mencionado pelo colunista corresponde aos sistemas de mísseis táticos ATACMS com alcance de aproximadamente 300 quilômetros, porque, com essa arma, os militares ucranianos seriam capazes de lançar ataques profundos no território da Rússia. De acordo com Suciu, Estados Unidos receiam que Moscou possa responder ao envio deste armamento.
No final de dezembro, Zelensky visitou os Estados Unidos, onde se reuniu com o chefe da Casa Branca e a liderança do Congresso americano. Por ocasião de sua visita, Washington anunciou um novo pacote de ajuda militar a Kiev no valor de US$ 1,85 bilhão (cerca de R$ 9,6 bilhões) que inclui um sistema de mísseis antiaéreos Patriot.