Macron promete a Zelensky enviar veículos de combate leves, Biden confirma que pode enviar Bradley

O presidente da França falou com Vladimir Zelensky e lhe disse que será a "primeira vez que veículos blindados de fabricação ocidental" serão enviados para a Ucrânia.
Sputnik
Emmanuel Macron, presidente da França, disse a seu homólogo ucraniano Vladimir Zelensky que enviará a ele veículos de combate leves AMX-10 RC, de acordo com um funcionário francês citado na quarta-feira (4) pela agência britânica Reuters.
Sem revelar mais detalhes, a fonte acrescentou somente que as conversações continuariam em relação à entrega potencial de outros tipos de veículos.
"Esta é a primeira vez que veículos blindados de fabricação ocidental estão sendo entregues em apoio ao Exército ucraniano", comentou o funcionário.
Zelensky agradeceu a Macron pelo anúncio e disse que "é algo que envia um sinal claro a todos os nossos parceiros – não há razão racional para que a Ucrânia ainda não tenha sido abastecida com tanques ocidentais".
O presidente ucraniano também relatou que os dois líderes tinham "concordado em cooperar mais para fortalecer significativamente nossa defesa aérea e outras capacidades de defesa", sem indicar mais informações.
O AMX-10, de fabricação francesa, é um veículo de reconhecimento armado com alta mobilidade, que transporta até quatro pessoas.
Também na quarta-feira (4), Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, deixou claro que o país poderia enviar veículos de combate Bradley para a Ucrânia.
"Sim", disse ele em resposta a uma pergunta de jornalista, sem especificar um possível número.
Na última quinta-feira (29), a agência norte-americana Bloomberg contou que Washington estava considerando enviar veículos de combate Bradley para a posse das forças de Kiev.
O Bradley, altamente usado nos EUA, é outro veículo de transporte de tropas, e possui uma arma.
A Polônia enviou pelo menos 240 tanques soviéticos T-72 à Ucrânia desde o começo da operação militar especial da Rússia, e em 2022 também adquiriu K2 sul-coreanos e Abrams norte-americanos, para substituir o estoque do Estado-membro da OTAN.
Moscou sublinha que as armas enviadas para Kiev prolongam o conflito e reduzem as chances de ter um fim negociado, além de serem alvos legítimos para as forças russas.
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