"Dirijo-me a todas as partes envolvidas no conflito com o apelo de cessar-fogo [...] das 12h00 de 6 de janeiro à 00h00 hora de 7 de janeiro [horário de Moscou], para que os ortodoxos possam visitar as missas na véspera do Natal e no dia de Natal", declarou o patriarca.
No final de dezembro, o líder da Igreja Ortodoxa da Rússia disse que o envolvimento russo nos combates em Donbass foi o resultado dos esforços russos de manutenção da paz, que vinham sendo sabotados pelas autoridades da Ucrânia e pelos países ocidentais.
Ele disse sentir uma dor profunda pelo que está contecendo, mas observou que a culpa pelo desencadeamento do conflito é em primeiro lugar dos que "estabeleceram como seu propósito a destruição da união da Rus Sagrada e a união de nosso povo e de nossa fé".
A Rússia está conduzindo uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro. Vladimir Putin classificou a operação como "proteção de pessoas que foram submetidas à intimidação e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos". Segundo o presidente, o objetivo final da operação é a libertação de Donbass e a criação de condições que garantam a segurança da Rússia.