Auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já elaboram uma espécie de "plano de voo" para escavar ações da gestão de Jair Bolsonaro.
De acordo com a revista Veja, a interferência do ex-mandatário na PF, principalmente no Rio de Janeiro, para blindar familiares e amigos e o possível tráfico de influência dos filhos no setor de armas e em ministérios como o MEC estão na lista.
Ao mesmo tempo, a administração do petista apura atividades desenvolvidas por pessoas que, durante a gestão bolsonarista, montaram um serviço paralelo de "inteligência" para cumprir ordens pessoais do então presidente.
"Queremos saber quem eles espionaram e se alguma autoridade foi alvo desse gabinete paralelo", disse um auxiliar de Lula à mídia.
Em fevereiro de 2022, a Polícia Federal enviou relatório ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a estrutura do chamado "gabinete do ódio", que seria usado por uma milícia digital para atuar contra às instituições e opositores de Bolsonaro.
O relatório da PF apontava que a disseminação de desinformação ocorria por "múltiplos canais de desinformação" e que a relação do presidente com o grupo era forte, segundo a Carta Capital.