Anteriormente, a mídia local relatou que o teodolito, um instrumento óptico de precisão do míssil antinavio Hsiung Feng III, havia sido enviado para a província de Shandong para reparo.
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Chung-Shan de Taiwan (NCSIST, na sigla em inglês) adquiriu teodolito em 2021 da empresa suíça Leica e recentemente o enviou de volta à fabricante para reparos, escreve o South China Morning Post. A fonte relatou à mídia que os cartões de memória do teodolito foram retirados e que o NCSIST pediu para o agente envolvido enviar o componente para a Suíça.
No entanto, detalha-se que, ao retornar, descobriu-se que o teodolito havia sido enviado para o município chinês de Qingdao. A empresa suíça explicou que o seu centro de manutenção para a Ásia se localiza naquela cidade, portanto, o componente foi enviado para lá para os reparos solicitados.
Preocupado com um conflito de interesses, NCSIST realizou imediatamente verificações de segurança no equipamento para garantir que a China não instalou nenhum software danoso, informa o SCMP. Ressalta-se também que, na sequência do incidente, o instituto taiwanês disse estar discutindo medidas para evitar que equipamentos sensíveis sejam enviados à China para reparos e manutenção por questões de segurança nacional.
O Hsiung Feng III é um míssil de cruzeiro supersônico antinavio e tem sido rotulado como a melhor maneira de impedir um ataque da Marinha chinesa. O míssil tem um alcance de 400 quilômetros e acredita-se ser capaz de atingir um alcance máximo de 1.500 quilômetros com uso de impulsores. Também pode atacar alvos em terra.