Operação militar especial russa

NYT: novo apoio militar ocidental a Kiev demonstra desinteresse em resolver conflito pacificamente

Um especialista escreveu no The New York Times que a continuação do auxílio militar à Ucrânia, neste caso dos EUA, Alemanha e França, envia um sinal de que eles querem resolver o conflito no campo de batalha.
Sputnik
A mais recente ajuda militar ocidental à Ucrânia sugere que Washington, Paris e Berlim priorizam a estratégia ofensiva de Kiev, em detrimento às conversações de paz, sugere um artigo de sexta-feira (6) do jornal norte-americano The New York Times (NYT).
Na quinta-feira (5) Joe Biden, presidente dos EUA, e Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, publicaram uma declaração conjunta anunciando que enviarão veículos de combate à infantaria para a Ucrânia. A ajuda de US$ 3,75 bilhões (R$ 19,6 bilhões) da administração Biden inclui veículos de combate Bradley, mísseis terra-ar, obuseiros, veículos leves resistentes a minas e emboscadas, entre outros armamentos.
Na quarta-feira (5) o presidente francês Emmanuel Macron também prometeu a Vladimir Zelensky, seu homólogo ucraniano, fornecer a Kiev um número não especificado de veículos de combate blindados AMX-10 RC.
A decisão dos três apoiadores de Kiev "esclarece o apoio ocidental à Ucrânia para uma potencial ofensiva nos próximos meses", sublinhou Ulrich Speck, analista alemão de política externa, ao NYT.
"E indica a Moscou que não estamos na trajetória das negociações de paz em breve", continuou ele.
"Os ucranianos estão planejando fazer operações mais ofensivas contra posições russas instaladas, então é importante conseguir melhores veículos de combate de infantaria para se aproximar de posições defensivas", disse ao jornal Rob Lee, um analista militar.
Apesar de tudo, o NYT nota que o novo equipamento militar ocidental pode se tornar um fardo logístico para as forças ucranianas, devido aos veículos usarem peças diferentes e terem tipos diferentes de munição.
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