Panorama internacional

China deixa política de 'zero tolerância' à COVID-19 e reabre fronteiras internacionais

O movimento fronteiriço de entrada e saída da China foi restabelecido cerca de um mês após a redução das restrições internas, havendo agora poucas barreiras para a livre circulação.
Sputnik
A China reabriu suas fronteiras internacionais após o recente fim das restrições internas da COVID-19, relata no domingo (8) a emissora chinesa CGTN.
A mudança permitirá aos cidadãos sair do país asiático desde que realizem um teste PCR nas 48 horas antes da saída. As pessoas deixarão de ser processadas penalmente por violarem as regras de quarentena fronteiriça, e os indivíduos detidos serão liberados, detalha a agência norte-americana Associated Press.
Além da reabertura de todos os aeroportos, alguns pontos fronteiriços rodoviários também foram reabertos, pondo assim fim na política de "zero tolerância" relativamente à COVID-19.
Os primeiros viajantes vieram de Toronto, Canadá, e de Cingapura, aterrissando em Cantão e Shenzhen, respectivamente. No entanto, é estimado que a maior parte do tráfego de chegada venha a Hong Kong, que tem muito mais conexões aeroportuárias com o mundo que o resto da China continental.
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Xu Chengguang, funcionário do Ministério do Transporte da China, disse na sexta-feira (6) que o movimento de automóveis, aviões e trens poderia chegar a 70,3% do nível de 2019.
A China tem sofrido de um aumento de casos da COVID-19, com mortes e hospitalizações em várias grandes cidades.
De acordo com um artigo de sábado (7) da agência norte-americana Bloomberg, a China é o último país a levantar as restrições pandêmicas, mais de um ano após a Austrália, Nova Zelândia e Cingapura permitirem viagens internacionais sem confinamentos.
No início de dezembro, a China iniciou o cancelamento das restrições de mobilidade. O país passou a permitir o movimento livre dentro do país, apesar de a quarentena e de as máscaras ainda poderem ser exigidas.
Ainda assim, vários países estão impondo a obrigação de os viajantes chineses realizarem um teste negativo, medidas rejeitadas por Pequim como "inaceitáveis" e sem fundamento científico.
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