"O sexto pacote de defesa ainda precisa ser finalizado. A entrega não ocorrerá até que o parlamento seja informado", disse Tajani ao jornal italiano Corriere della Sera.
O alto funcionário acrescentou que Roma está conversando sobre o assunto com Paris para melhorar a entrega dos sistemas de defesa aérea.
Na quinta-feira (5), o presidente dos EUA, Joe Biden, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, divulgaram uma declaração conjunta anunciando compromissos sobre a entrega de veículos de combate de infantaria para a Ucrânia. Na quarta-feira (4), o presidente francês Emmanuel Macron prometeu a seu colega ucraniano, Vladimir Zelensky, fornecer a Kiev um número não especificado de veículos de combate blindados modelo AMX-10 RC.
O governo Biden anunciou oficialmente seu maior pacote até o momento de assistência militar à Ucrânia no valor de US$ 3,75 bilhões (cerca de R$ 19,6 bilhões) na sexta-feira (6). O pacote inclui veículos de combate Bradley, mísseis terra-ar, obuseiros, veículos leves resistentes a minas e emboscadas, entre outros armamentos.
O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, disse na sexta-feira que as Nações Unidas gostariam de ver o fim do conflito na Ucrânia, em meio ao novo pacote de armas dos EUA.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia enviou anteriormente uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), indicando que eles estavam "brincando com fogo" ao fornecer armas à Ucrânia. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, observou que "bombardear'" a Ucrânia com armas não contribuiu para o sucesso das negociações de paz e teria um efeito prejudicial no conflito.