Durante a coletiva, Dino afirmou que a pasta da Justiça organizou o que estava ao seu alcance em relação à segurança de Brasília em meio aos protestos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Dino ressaltou que "a Polícia Federal não é uma polícia ostensiva".
Nesse sentido, o ministro afirmou que houve erros do governo distrital na organização da segurança. O chefe da pasta da Justiça declarou que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, responderá "se alguém se omitiu, se alguém o enganou e o porquê". Para o ministro, o governador foi "enganado" e "obviamente se baseou em informações erradas".
Nesse sentido, o ministro afirmou que houve erros do governo distrital na organização da segurança. O chefe da pasta da Justiça declarou que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, responderá "se alguém se omitiu, se alguém o enganou e o porquê". Para o ministro, o governador foi "enganado" e "obviamente se baseou em informações erradas".
Segundo Dino, que falou em "terrorismo" ao comentar sobre as ações bolsonaristas em Brasília, "todas as omissões serão apuradas". Para o ministro, houve uma "tentativa de golpe de Estado".
Manifestantes bolsonaristas entram em confronto com a polícia em meio à invasão de prédios públicos na capital brasileira. Brasília (DF), 8 de janeiro de 2023
© AP Photo / Eraldo Peres
O chefe da pasta da Justiça afirmou ainda que sugeriu ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o decreto de intervenção federal no Distrito Federal — o que foi assinado na tarde deste domingo (8) durante coletiva de Lula em Araraquara, interior de São Paulo.
"Não conseguirão destruir a democracia brasileira. É preciso dizer isso cabalmente, com toda a firmeza", afirmou Dino.
O ministro da Justiça garantiu que "prisões em flagrante continuarão a ser feitas nas próximas horas" e confirmou que aproximadamente 200 pessoas já foram detidas.
Além disso, Dino apontou que 40 ônibus foram apreendidos até agora e que todos os ônibus e todos os financiadores das caravanas de bolsonaristas foram identificados. Segundo ele, prisões preventivas serão solicitadas a partir desses dados.
No final da coletiva de imprensa, Dino também afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tem "responsabilidade política" em relação aos atos bolsonaristas em Brasília, mas que não há "responsabilidade jurídica".
Além disso, Dino apontou que 40 ônibus foram apreendidos até agora e que todos os ônibus e todos os financiadores das caravanas de bolsonaristas foram identificados. Segundo ele, prisões preventivas serão solicitadas a partir desses dados.
No final da coletiva de imprensa, Dino também afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tem "responsabilidade política" em relação aos atos bolsonaristas em Brasília, mas que não há "responsabilidade jurídica".