Panorama internacional

Mídia aponta 'dura realidade' que Ucrânia enfrenta por Zelensky seguir interesses do Ocidente

A subserviência do líder ucraniano em relação ao Ocidente não augura nada de bom para a Ucrânia, escreve o observador do jornal Al Mayadeen Mohammad Al-Jaber.
Sputnik
"O Ocidente continuará a inundar a Ucrânia com armas e créditos [...] e isso traz uma realidade sombria para a Ucrânia: ela não poderá defender seus interesses enquanto o Ocidente a influenciar e a usar como seu instrumento", escreve o jornalista.
Segundo Al-Jaber, Zelensky pretende "continuar a servir os interesses do Ocidente e não os do seu país", o que, por sua vez, levará a muitos problemas na Ucrânia.

"É indiscutível que ele [Zelensky] vai entrar na história como um político corrupto que colocou seus interesses e os do Ocidente – cujo único objetivo é não perder a batalha pela unipolaridade – acima dos do povo ucraniano", escreve o autor do artigo.

"Um dos maiores faróis de corrupção do mundo, e a segunda nação mais corrupta da Europa, a Ucrânia tem sido criticada há muito tempo por ser um poço de dinheiro onde os ricos e a elite política enchiam seus bolsos com o dinheiro que deveria ir para o povo", diz o artigo.
O autor indica que, além de sobrecarregar os EUA com pedidos de ajuda, a Ucrânia está vendendo armas que adquiriu de seus aliados no mercado negro "devido à capacidade limitada das forças de Kiev de usá-las por causa de sua falta de treinamento, desafios logísticos e redução das forças armadas ucranianas, como revelou a ex-conselheira sênior do Pentágono Karen Kwiatkowski".
De acordo com o autor, o Ocidente apoiará Zelenski até o fim, "pois ele é agora o seu proclamado herói, a quem eles devem defender a todo custo - até que ele não seja mais útil, assim como vários outros líderes em todo o mundo”.
Operação militar especial russa
Em artigo, ex-secretária de Estado dos EUA diz que Putin manterá territórios em Donbass
A Rússia está conduzindo uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro. Vladimir Putin classificou a operação como "proteção das pessoas que foram submetidas à intimidação e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos". Segundo o presidente, o objetivo final da operação é a libertação de Donbass e a criação de condições que garantam a segurança da Rússia.
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