Após as invasões nos prédios dos Três Poderes no último domingo (8), a Força Nacional receberá mais 611 policiais de 15 estados para reforçar a segurança do Distrito Federal, relata a Folha de São Paulo.
Fazem parte da lista os seguintes estados: Ceará, Bahia, Alagoas, Piauí, Rio Grande do Norte, Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
Na segunda-feira (10), o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que o contingente seria de cerca de 500 agentes, entretanto, a mídia afirmou hoje (9) que o número subiu para 611.
Também nesta terça-feira (10), uma das armas roubadas do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no Palácio do Planalto foi encontrada. A arma foi achada jogada na Área Verde do Eixo Monumental, uma avenida que corta a região central de Brasília, segundo a CBN.
De acordo com a mídia, as investigações sobre o roubo das armas estão sendo realizadas pelo próprio gabinete. Além disso, as autoridades já iniciaram as buscas para localizar e recuperar as armas levadas, além de prender os responsáveis pelo crime.
Ainda hoje pela manhã, dois dias após os atentados, o Ministério da Justiça decidiu dispensar o superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal, segundo o G1. O delegado Victor Cesar Carvalho dos Santos foi demitido e entrará em seu lugar o delegado Cézar Luiz Busto de Souza.
A portaria que autoriza a dispensa de Carvalho dos Santos foi assinada pelo secretário-executivo do MJ, Ricardo Cappelli – o qual, desde domingo (8), é também interventor na segurança pública do DF.
A facilidade de acesso dos manifestantes à Esplanada dos Ministérios e às sedes dos Três Poderes da República, no domingo (8), levou políticos e autoridades a questionarem a eficácia da ação policial no enfrentamento à invasão.
Ainda no domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou uma intervenção na segurança pública do DF, nomeando Cappelli para comandar essa área na capital federal até o fim do mês.