Em 30 de dezembro, a oposição venezuelana em uma segunda audiência votou pela eliminação do "governo interino" de Juan Guaidó, que se autoproclamou chefe de Estado em 2019. Os líderes da oposição disseram que chegou a hora da destituição do governo interino, porque a estrutura tinha enfraquecido e não cumpria seus objetivos. Desta forma, Guaidó continua sendo um chefe de Estado ilegítimo sem um governo ou parlamento.
"O impostor, devido à sua corrupção e perda total de confiança, acabou por ser abandonado até pelos seus inspiradores ideológicos em Washington, onde foi tentado até a última [instância] manter à tona o 'projeto Guaidó'", comunicou a chancelaria russa.
Segundo o ministério, o "circo de duplo poder" na Venezuela continua.
"Evidentemente, as tarefas dos curadores da 'revolução colorida' que falhou na Venezuela permanecem sendo as mesmas [...]. Não se esconde o objetivo final desta farsa que é manter o controle sobre os fundos públicos venezuelanos em jurisdições estrangeiras. Pelo visto serão empregados quaisquer esquemas pseudolegais que permitam manter sob o controle do 'governo democrático da Venezuela em exílio' 'bocados' apetecidos como a filial americana Citgo da empresa estatal [venezuelana] de petróleo PDVSA e ouro no Banco da Inglaterra", salientou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Ao mesmo tempo, o ministério confirmou seu desejo de continuar fortalecendo as relações com a Venezuela, para desenvolver uma estreita cooperação mutuamente benéfica com este país, que continuará sendo um parceiro estratégico fundamental da Rússia.