O ministro indicou que os financiadores são do Sul e Centro-Oeste do Brasil – regiões em que o ex-presidente Jair Bolsonaro venceu o presidente Lula –, formados por empresários do comércio local, agronegócio e CACs (colecionadores de armas, atiradores desportivos e caçadores), de acordo com o UOL.
Entretanto, ressaltou que as apurações continuam para saber se há grupos de outros estados envolvidos no suporte financeiro aos bolsonaristas. Segundo a autoridade, os próximos passos da investigação serão indenização pelos danos, abertura de ação penal e a apuração de outros financiadores.
"Todas as pessoas que ali estavam, sem exceção, estavam com este propósito: de invadir, de depredar, de sitiar, de depor o governo. Basta ver qual era o slogan da manifestação", disse Dino citado pela mídia.
Cerca de 1.500 pessoas se encontram detidas em Brasília, entretanto, 600 foram liberadas, entre elas idosos com mais de 65 anos, mulheres que têm filhos pequenos e pessoas com comorbidades graves, segundo o jornal O Globo.
Todos estavam no acampamento montado em frente ao QG do Exército, em Brasília, quando foram levados em mais de 50 ônibus municipais escoltados pela Polícia Militar do Distrito Federal à Academia Nacional da Polícia Federal.
Essas pessoas foram interrogadas pela PF e tiveram os celulares periciados antes de serem liberados, relata a mídia.