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Ministro da Educação promete reativar 3,7 mil obras de creches e escolas que estão paralisadas

O novo ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o governo federal retomará cerca de 3,7 mil obras do setor que estão paralisadas. Entre as entregas previstas estão creches e escolas por todo o território nacional.
Sputnik
Em entrevista coletiva, na noite desta terça-feira (10), Santana explicou que a pasta começou a fazer um mapeamento para identificar a situação de cada obra.
De acordo com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para a equipe definir prioridades, segundo cada prazo e necessidade, para iniciar as inaugurações o mais rápido possível.

"Entre obras inacabads e paralisadas, estou pedindo detalhamento. São obras com cinco, dez anos, e como o [último] ministro nunca reajustou, o levantamento mais criterioso está sendo feito. São 3,7 mil obras, mas o número varia todos os dias, pois são alimentados pelos municípios", explicou.

Segundo o ministro, a determinação de Lula é retomar todas as obras. O mapeamento "representará a atualização de todas as obras para que possamos apresentar ao presidente para ver o que está previsto no orçamento e o que deve ser retomado", afirmou.
O ministro prometeu que, em sua gestão, replicará o sistema de georreferenciamento feito em seu estado, o Ceará, quando foi governador (2015–2022), com o objetivo de aperfeiçoar as ferramentas utilizadas pelo MEC para acompanhar as necessidades da educação no país.
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Entre outros temas da coletiva, Santana afirmou que o novo governo deseja fortalecer o Programa Universidade Para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Segundo ele, o ministério formará uma equipe para avaliar "criteriosamente" retomada dos programas para apresentar as propostas ao presidente.
"Não é possível deixar esses jovens com nomes sujo na praça", disse após ser indagado sobre estudantes com nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), ao comentar sobre o Fies.
Sobre a invasão de bolsonaristas à Praça dos Três Poderes, com a depredação dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), Santana classificou o episódio como "inadmissível".
"Chocou a todos nós. Feriu não só o governo, mas a democracia. As instituições precisam dar respostas duras. A educação não transforma a sociedade a curto prazo, é um processo. Mas tenho colocado o ministério à disposição para que a gente possa construir políticas importantes para fortalecer e dar melhoria de qualidade de vida para nossas crianças e jovens desse país", disse.
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