Anteriormente, o vice-primeiro-ministro polonês e ministro da Defesa, Mariusz Blaszczak, afirmou que Varsóvia está criando uma nova divisão de infantaria no leste do país.
"A atitude de má vizinhança da Polônia não apenas em relação à Belarus, mas também em relação a um Estado da União e à OTSC como um todo, só pode ser chamada de política agressiva", cita Volfovich.
O responsável belarusso sublinhou que, de uma forma geral, "tanto a Polônia como os Estados Bálticos visam a militarização, o aumento do componente militar, a atividade militar, o destacamento de novas formações e unidades militares, o armamento", não somente aquele que tem um caráter defensivo, mas também o de caráter ofensivo.
"Como podemos avaliar isso? Apenas como uma indicação de algum tipo de agressão. Nem os voos de reconhecimento nem o número de exercícios realizados podem contribuir para a paz e a segurança", disse Volfovich.
Segundo ele, Belarus está acompanhando de perto a situação nas imediações de suas fronteiras e está tomando medidas de dissuasão estratégica, em particular, junto com sua aliada, a Rússia.
"O agrupamento regional de tropas [russas e belarussas], que se encontra implantado no território de Belarus, tem uma orientação exclusivamente defensiva e destina-se a proteger as fronteiras do Estado da União e, consequentemente, a fronteira ocidental do OTSC", destacou o secretário do Conselho de Segurança.
A OTCS inclui Rússia, Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão e Tadjiquistão. Em 2023, a associação é presidida por Belarus.