No último domingo (8), seu estado de saúde foi classificado como "grave, mas estável" pelo hospital, que, então, o transferiu para fora da unidade de terapia intensiva.
Constantino ascendeu ao trono grego em 1964, após a morte de seu pai, Paulo, o Rei dos Helenos. No entanto, ele foi forçado a fugir do país apenas três anos depois, quando os militares gregos tomaram o poder, estabelecendo uma ditadura militar sob Georgios Papadopoulos.
Após o golpe de 1967, Constantino tentou moderar o poder dos militares, forçando-os a concordar com a maioria dos ministros civis, mas fugiu do país após uma tentativa de contragolpe fracassar.
Em 1973, a junta realizou um referendo sobre a abolição da monarquia, que passou, mas não foi considerada legítima. Somente quando a junta militar entrou em colapso no ano seguinte, foi realizado um novo referendo que ratificou o resultado, estabelecendo a Terceira República Helênica. Do exterior, Constantino aceitou os resultados.
Ele viveu no exílio pelos 40 anos seguintes. Embora tenha reconhecido os méritos da democracia, tentou processar a República Helênica pelo valor das propriedades reais por ela apreendidas em 1992, durante ações que também o despojaram da cidadania grega.
Constantino e sua esposa, a ex-princesa Anne-Marie da Dinamarca, viveram exilados na Inglaterra por 40 anos, até 2013, quando retornaram à Grécia e compraram uma casa na península de Peloponeso, no Sul do país. Ele deixa Anne-Marie e seus cinco filhos: Alexia, Pavlos, Nikolaos, Theodora e Philippos.