Panorama internacional

UE e OTAN assinam acordo de cooperação em novo esforço para justificar interferência na Ucrânia

A União Europeia (UE) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) solidificaram ainda mais seu relacionamento nesta terça-feira (10), após assinatura de nova declaração conjunta de cooperação.
Sputnik
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, assinaram uma nova declaração conjunta de cooperação.
"Acabamos de assinar a terceira declaração conjunta UE-OTAN, a parceria estratégica entre a OTAN e a UE. Isso é mais importante do que nunca", disse Stoltenberg a repórteres após a cerimônia de assinatura.
No documento, as partes declaram a intenção de reforçar a cooperação, reconhecendo a OTAN como base da defesa e segurança coletiva dos aliados, bem como assinalam o importante papel do reforço da defesa europeia como complemento da segurança comum de todos os países da aliança.
"Com a declaração de hoje, queremos levar nossa cooperação para o próximo nível, para garantir paz e estabilidade, intensificar nossa cooperação em novas áreas, como proteção de infraestrutura crítica, espaço, implicações da mudança climática e manipulação e interferência de informações estrangeiras", disse Charles Michel a repórteres após a cerimônia de assinatura.
Ainda de acordo com o comunicado, os representantes da UE-OTAN expressaram sua "total solidariedade com a Ucrânia".

"Reiteramos nosso apoio inabalável e contínuo à sua independência, soberania e integridade territorial dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas. Apoiamos plenamente o direito inerente à autodefesa da Ucrânia e de escolher seu próprio destino", afirmaram os aliados.

O documento deveria ser assinado em 2021, mas a conclusão foi repetidamente adiada por razões desconhecidas.
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De acordo com a Bloomberg, um alto funcionário do governo Biden disse que um acordo fechado pela nova maioria republicana na Câmara para limitar os gastos, em 2024, não colocaria em risco a ajuda à Ucrânia que fazia parte de um projeto de lei de financiamento do governo promulgado em dezembro.
Paralelamente, o governo do Reino Unido está considerando enviar tanques Challenger 2 para a Ucrânia, um movimento que marcaria a primeira vez que um país ocidental forneceria à Ucrânia tanques de batalha de padrão da OTAN para combater as forças russas.
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