Utilizando uma técnica que lembra a tomografia por emissão de pósitrons (PET) – tipo as que os médicos usam para examinar o cérebro e outras partes do corpo – os pesquisadores do Laboratório Nacional de Brookhaven, EUA, registraram a imagem mais precisa de um átomo até o momento.
Está é a imagem mais precisa de um átomo.
De acordo com a National Geographic, o Colisor Relativístico de Íons Pesados (RHIC, na sigla em inglês), colisor utilizado no experimento, abre a possibilidade de fazer inferências mais precisas de prótons e nêutrons (que compõem os núcleos atômicos) graças ao emaranhamento quântico de partículas produzido quando átomos de ouro se esfregam uns contra os outros em alta velocidade.
Nenhuma sonda microscópica ou máquina de raios-X é capaz de perscrutar as entranhas do átomo, então os físicos só podem teorizar o que acontece lá dentro com base nos restos de colisões de alta velocidade que ocorrem em colisores de partículas, como o RHIC.
Com isso, na imagem, é possível ver a diferença entre prótons e nêutrons. Esse colisor é um sofisticado dispositivo capaz de acelerar íons de ouro a uma velocidade de até 99,995% da velocidade da luz. Graças a ele, também foi possível verificar recentemente a famosa equação de Albert Einstein (E=mc2), por exemplo.