Na sexta-feira (13), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a uma solicitação da PGR e incluiu Bolsonaro na investigação que busca investigar os "autores intelectuais" das invasões de apoiadores do ex-presidente em Brasília.
Conforme noticiou a Folha de S.Paulo, lideranças do PL enxergam que a continuidade de Bolsonaro no partido pode se tornar "desconfortável" caso a PGR aponte que houve envolvimento do ex-mandatário nos atos violentos.
O requerimento aceito pelo STF foi apresentado à PGR por 80 representantes do Ministério Público Federal (MPF). O documento aponta conduta de incitação pública à prática de crime por parte do ex-presidente.
Integrantes do chamado "PL raiz", que estava na legenda antes do ingresso de Bolsonaro, entendem que o partido precisará tomar uma decisão a respeito da filiação do ex-mandatário caso a investigação da PGR avance por esse caminho.
A maioria do partido rechaçou os atos violentos promovidos por um grupo de agitadores bolsonaristas. O distúrbio deixou um rastro de destruição no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e, principalmente, no Supremo Tribunal Federal (STF). Os envolvidos no ato extremista pediam uma intervenção militar para derrubar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assumiu no dia 1º. Mais de 1500 pessoas já foram presas.