"O objetivo é garantir que nenhuma ameaça provenha do território ucraniano para a Rússia e que não haja descriminação da população de língua russa desse país. Se isso puder ser alcançado através de negociações, estamos prontos para esse cenário", afirmou Nebenzya durante uma sessão do Conselho de Segurança da ONU.
Ele também observou que se as negociações de paz não forem possíveis, Moscou alcançará seus objetivos por meios militares.
O diplomata russo acrescentou que "tudo na Ucrânia poderia ter terminado de forma diferente se Kiev tivesse implementado os Acordos de Minsk aprovados por resolução do Conselho de Segurança da ONU". Nebenzya notou que isso não estava nos planos do presidente ucraniano Vladimir Zelensky, nem de seus antecessores, nem dos países fiadores, como ficamos sabendo graças às revelações da ex-chanceler alemã Angela Merkel e do ex-presidente francês François Hollande.
"Além disso, soubemos que as negociações de Minsk foram apenas um disfarce para os países ocidentais, por trás do qual eles armavam secretamente a Ucrânia para instigá-la contra a Rússia", concluiu ele.
A Rússia iniciou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro em resposta aos pedidos de ajuda das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL).