"Ainda temos 22 unidades do Leopard 2 que poderíamos colocar em operação e entregar à Ucrânia. Quanto ao Leopard 1, temos cerca de 88. Mas não podemos reparar esses tanques sem contrato, porque os custos chegam a várias centenas de milhões de euros. A Rheinmetall não pode oferecer financiamento preliminar para isso", disse Papperger à mídia alemã.
Os tanques Leopard precisam de cerca de um ano para ser preparados para transporte e colocados em operação, de acordo com o diretor da empresa.
"Os veículos não são apenas pintados novamente, mas também são reconstruídos para uso durante a guerra. Eles são completamente desmontados e precisam ser remontados. Isso significa que, mesmo que amanhã seja tomada a decisão de enviar nossos tanques Leopard para Kiev, a entrega ocorrerá não antes do início do ano que vem", disse o diretor executivo da Rheinmetall.
No início do mês, a mídia noticiou que França e Polônia estavam pressionando a Alemanha para equipar Kiev com seus poderosos tanques Leopard 2.
No dia 9 de janeiro, o porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit, disse que a Alemanha não pretendia fornecer à Ucrânia seus tanques Leopard. No final do dia, o chanceler alemão Olaf Scholz afirmou que a Alemanha permanece fiel à sua posição original e não iria tomar medidas unilaterais sobre o fornecimento de armas, incluindo tanques de batalha Leopard 2, para a Ucrânia, sem a aprovação de seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).