O Irã decidiu restringir o fornecimento de petróleo barato para a Síria, aumentando o preço dos embarques adicionais de petróleo, além de exigir pagamentos antecipados em vez de crédito, afirma o jornal norte-americano, acrescentando que tais ações podem fazer com que a Síria enfrente uma das piores escassez de combustível desde 2011.
Um porta-voz do Sindicato dos Exportadores de Petróleo, Gás e Produtos Petroquímicos em Teerã, Hamid Hosseini, disse que, como o Irã continua sob sanções pelas exportações de petróleo, "não há razão para vender [petróleo] para a Síria a preços baixos", conforme cita a matéria.
No início de dezembro de 2022, as autoridades sírias introduziram temporariamente uma semana de trabalho de quatro dias nas instituições estatais da Síria devido a uma aguda escassez de combustível provocada por sanções e pela queda da moeda local.
A Síria enfrenta escassez de combustível devido a sanções há vários anos. O país consome cerca de 100 mil barris de petróleo por dia, mas produz apenas 24 mil barris. Muitas instalações de produção de petróleo na Síria foram destruídas ou permanecem fora do controle do governo, e a entrega de petróleo e derivados ao país é extremamente difícil devido às sanções ocidentais.