"Não devemos errar, por exemplo, introduzindo uma proibição de visto para 144 milhões de russos", disse o ministro em uma conferência em Paris.
Schallenberg frisou que, no contexto da crise ucraniana, a Europa "deve pensar no dia seguinte, na semana que vem e no mês que vem ao mesmo tempo" nas relações com Moscou.
O ministro sublinhou a importância da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) nestes contatos, descrevendo a organização como "uma das poucas plataformas restantes onde permaneceram diplomatas russos".
No início de dezembro, a Polônia não permitiu que o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, participasse da conferência anual do 29º Conselho Ministerial da OSCE na cidade polonesa de Lodz, pois Varsóvia disse acreditar que era necessário "isolar totalmente" a Rússia no cenário internacional arena em meio a sua operação militar na Ucrânia.
No início de dezembro, a Polônia não permitiu que o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, participasse da conferência anual do 29º Conselho Ministerial da OSCE na cidade polonesa de Lodz, pois Varsóvia disse acreditar que era necessário "isolar totalmente" a Rússia no cenário internacional arena em meio a sua operação militar na Ucrânia.
Schallenberg criticou repetidamente a decisão da Polônia.
No início do ano, o ministro austríaco se reuniu com seu homólogo indiano, Subrahmanyam Jaishankar, e pediu que Moscou e Kiev que mantenham negociações de paz. "A paz pode ser alcançada na mesa de negociações, não no campo de batalha, e esta guerra não será uma exceção", disse Schallenberg em entrevista coletiva.
Em retaliação ao início da operação militar de Moscou na Ucrânia em 24 de fevereiro, o Ocidente lançou uma campanha maciça de sanções contra Moscou. Além disso, a UE decidiu limitar a circulação de cidadãos russos, rescindindo um acordo sobre o regime simplificado de vistos com a Rússia.