De acordo com a mídia, um dos principais objetivos deste programa é o confronto com a China, que está se aproximando cada vez mais da liderança espacial, tornando-se, assim, uma grande concorrente para os americanos.
A Arábia Saudita não é famosa por sua capacidade espacial, mas se juntou ao programa lunar da NASA, ou seja, tornou-se um dos 20 países que assinaram o acordo Artemis com os EUA, ressalta o jornal.
A mídia ainda destaca que o documento americano estabelece regras para a exploração espacial pacífica, e regulariza as ações na superfície lunar.
Contudo, o acordo tem um objetivo maior, levar os EUA de volta a Lua e garantir sua presença duradoura graças à aliança com outros países, afirmam os especialistas, citados pelo jornal.
No momento, a aliança conta com os parceiros tradicionais dos EUA, como Canadá e França, bem como os novatos, Emirados Árabes, Nigéria e Ruanda, que estarão envolvidos nos planos norte-americanos para a corrida espacial contra a China.
"Nossos parceiros não querem trabalhar com os chineses, mas se os Estados Unidos não vencerem, eles não terão outra escolha", afirmou um dos principais criadores do acordo, Michael Gold.
Em 2022, diversos países obtiveram avanços em tecnologias espaciais, inclusive lançando espaçonaves em direção à Lua, contudo, os EUA seguem observando de maneira especial o avanço chinês, destaca o jornal.