No período do dia 7 até a última sexta-feira (13), o volume transportado subiu 30% — 876 mil barris diários —, para um total de 3,8 milhões de barris nesta semana. Na primeira semana do ano, o volume foi de 3,06 milhões.
O resultado ajudou a impulsionar a média de quatro semanas do país, que sofreu perdas relacionadas ao clima em meados de dezembro, segundo a agência.
De acordo com a mídia, o volume de petróleo em navios que se dirigem para a China, Índia e Turquia saltou nas quatro semanas até o dia 13 para uma média de 2,84 milhões de barris por dia. A Bloomberg aponta que os três países emergiram como "compradores significativos" de suprimentos russos.
Do período até o dia 6, o aumento diário é de 504 mil barris, "o mais alto desde que a Bloomberg começou a monitorar os fluxos em detalhes, no início de 2022", afirma a agência.
"A proibição de importação da União Europeia de petróleo da Rússia levou a viagens muito mais longas para remessas, com viagens agora levando em média 31 dias dos portos do Báltico à Índia, contra apenas sete dias dos mesmos terminais a Roterdã e cerca de metade à Polônia", lembra a mídia.
Apesar disso, a Bloomberg afirma que "por ora" a Rússia está conseguindo superar "o golpe inicial que se seguiu às sanções europeias".
"Os dados são altamente voláteis, dependendo do horário de quando as remessas individuais partem e fatores como condições climáticas e trabalho nos portos", diz a agência.
Os navios-tanque de propriedade europeia ainda têm permissão para transportar petróleo russo, mas com um preço abaixo de um limite de US$ 60 (R$ 308,60) por barril, teto implementado paralelamente à proibição de importação.