Estima-se que o desenvolvimento do protótipo de míssil poderá ser iniciado no próximo ano fiscal (1º de abril de 2023 – 31 de março de 2024).
Os militares deverão montar três tipos diferentes de ogivas no novo míssil de cruzeiro: para efetuar ataques, realizar tarefas de reconhecimento e criar interferências nas defesas antimísseis do adversário. De acordo com as informações do jornal, os lançamentos deverão ser feitos a partir de instalações móveis.
A mídia salienta que alguns componentes dos novos mísseis já estavam sendo desenvolvidos desde 2018. Os projéteis são destinados a ser usados principalmente em situações de emergência, em particular para destruir navios inimigos que tentem invadir as ilhas japonesas.
Recentemente, o Japão anunciou o maior reforço das suas Forças de Autodefesa desde a Segunda Guerra Mundial, com um plano para investir US$ 320 bilhões (R$ 1,6 trilhão) na compra de material bélico, incluindo mísseis capazes de impactar o território chinês.
Neste contexto, o Japão adotou uma nova estratégia de segurança nacional, estabelecendo o direito de lançar contra-ataques contra o território do adversário.