De acordo com a fonte, o principal alvo dos recrutadores são homens de 17 a 45 anos, preferencialmente com experiência de combate na Síria.
Sendo assim, tanto militantes quanto moradores da região desempregados estão sendo recrutados para lutar pela Ucrânia.
Já os mercenários com experiência real de combate recebem a promessa de um salário de até US$ 2.500 (R$ 12.750) por mês, sendo que a metade do primeiro salário é pago a todos os que se inscrevem nos postos de recrutamento.
Segundo dados, em dezembro de 2022, diversos grupos de mercenários já foram enviados à Ucrânia a partir do norte de Aleppo, que é controlada por grupos pró-turcos. No total, aproximadamente 300 mercenários seguiram para o território ucraniano.
A fonte também ressaltou que o principal motivo para os militantes e moradores se tornarem mercenários são as condições econômicas, já que os jovens dos territórios não controlados por Damasco não podem trabalhar oficialmente e, consequentemente, não têm meios de subsistência.
Segundo a fonte, os centros de recrutamento do grupo jihadista Hayat Tahrir al-Sham (Al-Qaeda na Síria) em Idlib foram fechados de maneira repentina após meses de operação, sem quaisquer esclarecimentos, e agora os militantes pró-turcos estão recrutando mercenários para o Exército da Ucrânia. As razões para estas ações ainda são desconhecidas.