"Médicos e enfermeiros ucranianos estão sobrecarregados com o número de feridos que chegam, devido à necessidade de retirá-los do campo de batalha. E há um grande número de soldados ucranianos que são forçados a vestir o uniforme militar e ir para o front com relativamente pouco treinamento. […] Eles vão para [a linha de] frente, ficam sob fogo intenso e depois percebem que os oficiais os abandonaram", observou o especialista.
De acordo com o Macgregor, uma parte dos militares ucranianos se rende aos russos, alguns fogem do teatro de batalha e caem nas mãos da polícia secreta de Kiev, que não hesita em executar os desertores.
Ele destacou que o Ministério da Defesa da Ucrânia envia à morte recrutas sem pensar, para provar às autoridades em Washington, Bruxelas e na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) que o dinheiro deles não está sendo gasto em vão.
"A situação é realmente assustadora", concluiu Macgregor.
Na passada quinta-feira (12), as forças russas libertaram completamente a cidade de Soledar, que tem grande importância para a continuidade das ações militares bem-sucedidas, segundo o Ministério da Defesa da Rússia. Nos últimos três dias, em Soledar foram eliminados mais de 700 combatentes e 300 veículos militares das forças ucranianas.