Operação militar especial russa

Putin: Rússia não poupou esforços para resolver a situação de Donbass pacificamente

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia fez todo o possível para solucionar de maneira pacífica a situação em Donbass, contudo, agora é evidente que isso era impossível por definição.
Sputnik
"Nós suportamos por muito tempo, tentamos negociar por muito tempo. Como se descobriu agora, fomos enganados, mentiram. Essa não é a primeira vez que isso acontece conosco. Apesar disso, fizemos todo o possível para resolver a situação de maneira pacífica. Agora ficou evidente que isso era impossível por definição", afirmou.
O líder russo também afirmou que as ações militares em Donbass ocorrem desde 2014, e tudo o que a Rússia está fazendo hoje, é uma tentativa de acabar com a guerra.
"Na verdade, as ações militares em grande escala ocorrem em Donbass desde 2014, com o uso de equipamentos pesados, artilharia, tanques e aviação. Tudo isso aconteceu. Tudo o que estamos fazendo hoje, inclusive na operação militar especial, é uma tentativa de acabar com essa guerra. É esse o significado da nossa operação. E proteger nosso povo, que vive naqueles territórios", afirmou Putin.
Putin ainda observou que a Rússia não pôde deixar de reagir aos eventos que ocorriam na Ucrânia desde 2014, inclusive ao extermínio da população russófona.
Operação militar especial russa
Putin: tudo deve ser feito para proteger direitos e segurança de residentes de novas regiões russas

Operação especial russa

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Volnovakha, Mariupol e Svyatogorsk, bem como toda a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Federação da Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia. Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.
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