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O que se sabe sobre o novo ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius?

Boris Pistorius, um político alemão da Baixa Saxônia e do mesmo partido do chanceler Olaf Scholz, assumiu o posto de ministro da Defesa no dia 17 de janeiro de 2023, no lugar de Christine Lambrecht, que permaneceu no cargo por apenas 13 meses.
Sputnik
Antes de ser nomeado ministro da Defesa, Boris Pistorius ocupava o cargo de ministro do Interior do governo da região da Baixa Saxônia, pasta que liderava desde 2013.
O ministro, nascido em Osnabruck, estudou direito em Osnabruck e Munster, e completou o serviço militar entre 1980 e 1981, quando se juntou ao Partido Social-Democrata alemão, aos 16 anos.
O novo chefe da Defesa alemã é viúvo e tem duas filhas com a esposa que faleceu em 2015 por câncer.
Pistorius, que defende a participação indireta da Alemanha no conflito na Ucrânia, declarou que sente "resignação e consideração com uma tarefa tão grandiosa".
De acordo com o novo ministro, o "Ministério da Defesa em tempos de paz tem grandes tarefas, e em tempos quando a Alemanha lida com uma guerra, a responsabilidade é ainda maior".
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As forças armadas alemãs, ou Bundeswehr, sob o comando de Pistorius, devem se "adaptar às novas situações, ligadas ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia".
O alemão ainda afirmou que fortalecerá o Exército alemão para enfrentar os desafios futuros.
O desafio do novo ministro inclui a modernização do Bundeswehr há muito negligenciado por Berlim e a aquisição de muitas armas sofisticadas necessárias para se tornar um Exército totalmente funcional e pronto para o combate.
Em 2018, Pistorius foi um dos políticos a defender uma aproximação "amigável e crítica" com a Rússia.
Para ele, as sanções causaram sérios danos à economia alemã e fortaleceram a posição do presidente russo, Vladimir Putin.
"Nesta circunstância, deve ser um motivo para reavaliar as sanções. Se você não atinge seu objetivo, deve se perguntar se é correto usar estes instrumentos", afirmou Pistorius.
Pistorius, de 62 anos, uma figura importante do Partido Social-Democrata (SPD) de Scholz, é uma surpresa, já que seu nome não havia aparecido nas listas de possíveis candidatos especuladas pela mídia.
A ex-ministra da Defesa, Christine Lambrecht, decidiu renunciar ao cargo na segunda-feira (16), após várias críticas feitas à mensagem de Ano Novo que publicou nas redes sociais.
Na mensagem, a ministra surgiu com fogos de artifício, mencionando o conflito na Ucrânia e dizendo que foi uma grande oportunidade de ter "impressões e encontros com excelentes e interessantes pessoas".
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