O agente foi condenado no mesmo processo que citava o seu irmão mais novo, que pegou nove anos e dez meses de prisão pela acusação de "espionagem agravada". Segundo o tribunal, os dois homens agiram "por ganância".
Os promotores disseram que os irmãos, "de forma conjunta e concertada", serviram ao Estado da Rússia e à inteligência militar russa, transmitindo informações que poderiam "prejudicar a segurança da Suécia".
O caso foi descrito pelo portal Le Figaro como o maior escândalo de espionagem da história recente da Suécia, "um sinal de infiltração da espionagem russa no coração da inteligência sueca".
O irmão mais velho, Peyman Kia, de 42 anos, foi julgado "por ter recolhido informações sigilosas que o irmão mais novo repassava" às autoridades russas entre 2011 e 2021.
Segundo a Justiça sueca, Peyman Kia se apropriou de cerca de 90 documentos sigilosos, cujos vestígios foram encontrados em seu computador pessoal.
O tribunal considerou que, apesar de "faltarem algumas peças", a acusação havia estabelecido que "a movimentação dos irmãos era suficiente para que fossem considerados culpados".
Os dois homens, de família de origem iraniana, que foram presos separadamente no fim de 2021, negaram as acusações. Eles pretendem apelar do veredicto, segundo seus advogados.