O protestou se concentrou no portão de Brandemburgo, no centro da capital alemã, e seguiu até a embaixada estadunidense no país, próxima ao local.
Os manifestantes se posicionaram contra o fornecimento de armas pesadas a Kiev, em debate na reunião do grupo ocidental para apoiar a Ucrânia.
"Diplomatas, não soldados", "sem tanques para a Ucrânia" e "americanos fora" eram alguns dos gritos dos participantes. Os manifestantes também levantaram faixas e bandeiras com os dizeres "esta é uma guerra dos EUA contra a Alemanha" e "para alcançar um mundo sem armas".
Segundo os organizadores do comício, a Alemanha, com sua participação no conselho de países reunidos na base americana Ramstein, está "um pouco mais atraída pelo conflito na Ucrânia".
Além disso, os manifestantes lembraram que voos de observação perto das fronteiras russas são realizados a partir da base americana na Alemanha há anos.
Os manifestantes exigiram diplomacia e negociações rápidas com a Rússia, em vez de políticas de fornecimentos de tanques e armas pesadas para a zona de conflito.
Apesar das pressões dos EUA, Berlim ainda não decidiu sobre o envio de tanques Leopard 2 à Ucrânia.
Porém, de acordo com Lloyd Austin, secretário da Defesa dos Estados Unidos, que esteve presente na reunião, a Alemanha concordou com o envio de um "pacote significativo" de armamento a Kiev.