O teto do petróleo exportado por via marítima fixado pelo bloco ocidental em dezembro é de US$ 60 (R$ 312) por barril.
"Os vice-ministros das Finanças concordaram em realizar uma auditoria do nível do teto do preço do petróleo em março. Isso permitirá que a coalizão leve em consideração o desenvolvimento da situação nos mercados globais", afirmou o Tesouro em comunicado.
Em resposta à operação militar especial russa, os países ocidentais intensificaram o cerco econômico contra Moscou. Entre as diversas medidas, os países do G7, ao lado da Austrália e da União Europeia (UE), introduziram um limite de preço para o transporte marítimo.
Durante o período de transição entre a decisão final pelas sanções e a entrada em vigor das medidas, a Rússia conseguiu redirecionar uma parte significativa dos seus abastecimentos da Europa para mercados alternativos.
Da esquerda para a direita: o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida; o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau; o presidente dos EUA, Joe Biden; o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz; o ex-primeiro-ministro britânico, Boris Johnson; e o presidente da França, Emmanuel Macron. Os representantes posam para uma foto de grupo dos líderes do G7 durante cúpula da OTAN. Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2022. Foto de arquivo
© AP Photo / Doug Mills
Na última segunda-feira (16), a agência norte-americana Bloomberg noticiou que as exportações marítimas de petróleo bruto da Rússia atingiram o maior nível desde abril de 2022.
No período do dia 7 até a última sexta-feira (13), o volume transportado subiu 30% — 876 mil barris diários —, para um total de 3,8 milhões de barris nesta semana. Na primeira semana do ano, o volume foi de 3,06 milhões.
"A proibição de importação da União Europeia de petróleo da Rússia levou a viagens muito mais longas para remessas, com viagens agora levando em média 31 dias dos portos do Báltico à Índia, contra apenas sete dias dos mesmos terminais a Roterdã e cerca de metade à Polônia", lembra a mídia.
Apesar disso, a Bloomberg relatou que "por ora" a Rússia está conseguindo superar "o golpe inicial que se seguiu às sanções europeias".