Ele também está em serviço em muitos países europeus. Então é muito mais fácil obtê-lo em curto prazo, disse Shirreff à emissora Sky News.
Segundo o general britânico, a Alemanha está se "escondendo dos Estados Unidos" na questão de fornecimento de tanques à Ucrânia, "mostrando fraqueza". Em vez disso, o chanceler alemão Olaf Scholz deveria perceber a necessidade de tomar uma decisão independente. Ao mesmo tempo, Shirreff observou que o Reino Unido teria que fornecer "idealmente" à Ucrânia 200 tanques Challenger 2, mas o país não tem tantos recursos, então 14 tanques também correspondem a uma "boa quantidade".
De acordo com o militar, o sucesso da Ucrânia no campo de batalha depende da completude da lista de armas exigida por Kiev: quanto menos armas forem fornecidas, menor será o sucesso.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, expressou a esperança de que, após uma reunião nesta sexta-feira (20) do grupo de contato para apoio à Ucrânia na base aérea de Ramstein, na Alemanha, devem ser tomadas decisões sobre o fornecimento de armas pesadas à Ucrânia.
O jornal alemão Suddeutsche Zeitung, citando suas fontes, noticiou na quarta-feira (18) que o chanceler alemão Olaf Scholz, em conversa com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na terça-feira (17), deixou claro que a Alemanha forneceria tanques Leopard 2 à Ucrânia, mas com a condição de que os americanos fornecessem os Abrams.
O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, disse que a questão da coordenação do fornecimento de tanques de fabricação alemã por países terceiros será decidida nesta sexta-feira.