O anúncio dos cortes foi feito pela Alphabet, empresa controladora do Google e do YouTube. O CEO da companhia, Sundar Pichai, enviou um comunicado nesta sexta-feira (20) informando sobre as demissões.
"Tenho notícias difíceis para compartilhar. Decidimos reduzir nossa força de trabalho em aproximadamente 12.000 funções. [...] Fizemos uma revisão rigorosa em todas as áreas e funções do produto para garantir que nosso pessoal e funções estejam alinhados com nossas maiores prioridades como empresa", anunciou por e-mail.
Segundo o executivo, os cortes acontecem em todo o mundo e os funcionários dos EUA já foram comunicados do desligamento.
Esta é uma das maiores rodadas de demissões na história do Google e acontece em meio a um processo de desligamentos realizados por outras empresas do setor de tecnologia, como Microsoft, Amazon, Twitter e Meta (cujas atividades são proibidas na Rússia por serem consideradas extremistas).
Levantamento divulgado pelo Financial Times no fim de 2022 indicou que as gigantes tecnológicas estadunidenses perderam cerca de US$ 800 bilhões (R$ 4,1 trilhões) nesse ano.