Joe Biden, presidente dos EUA, recusou no sábado (21) dar uma resposta clara sobre se apoia o chamamento da Polônia para dar ataques alemães Leopard a Kiev.
"A Ucrânia receberá toda a ajuda que precisar", garantiu o mandatário, em declarações aos jornalistas.
Na sexta-feira (20) os aliados da OTAN realizaram um encontro na Base Aérea Ramstein, Alemanha, onde foi acordada ajuda militar adicional para Kiev. No entanto, não foi possível decidir sobre o suprimento de tanques, com Berlim exigindo que Washington envie tanques Abrams para a Alemanha aceitar mandar seus veículos militares para a Ucrânia.
Moscou tem advertido frequentemente os países ocidentais que as armas que fornecem a Kiev são alvos legítimos para os militares russos, e que elas prolongam o conflito. Além disso, ela e outras entidades e oficiais internacionais têm falado sobre as armas acabarem nas mãos de terroristas internacionais.
Os países ocidentais enviam à Ucrânia ajuda militar desde 2015, mas o ritmo de entrega acelerou no final de 2021, e novamente após o começo da operação militar especial da Rússia na Ucrânia. A Rússia vê Kiev como uma ameaça aos falantes russófonos no país, e também como ameaça à integridade territorial russa.