O ex-presidente Jair Bolsonaro já avisou a interlocutores próximos que não voltará ao Brasil se sua prisão for decretada, de acordo com o site Metrópoles.
A mídia afirma que Bolsonaro estuda diferentes possibilidades de países em que tentaria se asilar, mas já foi informado por conselheiros próximos de que não poderia ficar nos Estados Unidos.
Deputados norte-americanos pediram a Joe Biden que revogue visto diplomático americano do ex-presidente e que o FBI investigue se os ataques aos três Poderes foram planejadas em território estadunidense, segundo a BBC.
A Itália seria uma opção, mas recentemente moradores cidade de Anguillara Veneta, além de eurodeputados ambientalistas, demonstraram vontade de reverter a decisão da prefeitura local de ter dado cidadania honorária ao ex-presidente brasileiro. O movimento aconteceu antes das invasões do dia 8.
Após o ocorrido em Brasília, diplomatas europeus confirmaram que o cenário de um desembarque de Bolsonaro na Itália preocupa, principalmente diante da reação que teriam diversas forças políticas no continente.
Na quinta-feira (19), o Parlamento Europeu aprovou uma resolução contra as invasões no DF e culpou Bolsonaro por "difusão do ódio", aumentando seu isolamento internacional.
Em agosto do ano passado, o ex-chefe do Executivo relatou a aliados que se um dia corresse o risco de ser preso, "atiraria para o ar": "Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer", afirmou o ex-presidente segundo o Jornal do Brasil.