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Lula sanciona lei que transforma agentes comunitários em profissionais de saúde

Na cerimônia de sanção, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou "o papel dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias" e a contribuição para a atenção básica de saúde.
Sputnik
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou na noite da última sexta-feira (20) um projeto de lei que passa a considerar os agentes comunitários de saúde como profissionais de saúde.
O projeto de lei PL 1802 tramitava no Congresso desde março de 2019, quando foi apresentado pelo deputado Afonso Florence (PT-BA). O texto altera a Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, a fim de considerar os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias como profissionais de saúde, com profissões regulamentadas, para a finalidade que especifica.
Com a mudança, agentes comunitários de saúde passam a poder acumular cargos públicos, algo permitido apenas para profissionais de saúde e educação, além de terem asseguradas melhores condições de trabalho, como o recebimento de adicionais de insalubridade e outros benefícios acessíveis justamente aos profissionais de saúde assim definidos em lei.
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Segundo dados oficiais, atualmente, existem no país 265 mil agentes comunitários, que atuam no campo da saúde da família, na prevenção de doenças e na promoção da saúde em ações domiciliares, comunitárias, individuais e coletivas. Além deles, outros 61 mil profissionais de combate às endemias atuam na vigilância epidemiológica e ambiental, na prevenção e controle de doenças e na promoção da saúde.
A cerimônia de sanção ocorreu no Palácio do Planalto, com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e de dezenas de profissionais de saúde. Segundo noticiou a Agência Brasil, na solenidade, a ministra Nísia Trindade destacou a importância da medida.
"Queria destacar o papel dos agentes comunitários de saúde, e dos agentes de combate às endemias, compreendendo o seu papel como agentes de saúde, que podem acompanhar mais de perto, próximo às casas, aos territórios, a nossa população, contribuindo para o atendimento integral, para a atenção básica de saúde."
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